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O tema a ser abordado neste artigo tratará a inclusão da urna eletrônica no sistema eleitoral brasileiro, seu histórico, motivações de sua implantação e questionamentos quanto a sua segurança.
Falar sobre a implantação da urna eletrônica é muito mais complexo e importante do que se imagina, visto que abarca temas de tamanha importância envolvendo o próprio conceito do Estado Democrático de Direito.
O voto é uma das poucas armas que a democracia confere aos cidadãos para exercer seu poder, e, devido a isso, qualquer assunto que o envolva deve ser tratado com atenção.
atual desembargador do Estado de Santa Catarina, Carlos Prudêncio, foi o mentor intelectual do atual voto eletrônico.
O modelo do programa de computador usado por Prudêncio é o mesmo adotado hoje pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Não é de hoje que se tem a enorme preocupação com possíveis fraudes ao sistema eleitoral brasileiro, e apesar da urna eletrônica ter como um dos principais motivos de implantação a segurança do voto, muitos estudiosos e pesquisadores do assunto avaliaram o sistema atual e perceberam significantes falhas.
Não é uma boa política de segurança se deixar abertas brechas nas defesas do sistema de voto eletrônico apenas a título de economia ou praticidade.
É justamente essa questão o ponto alto do debate, que trará idéias de melhoramentos e a resposta da tentadora pergunta: a urna eletrônica é um avanço ou um retrocesso?